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Lílian Quintal Hoffmann, diretora-executiva de Tecnologia de Operações da BP, é eleita Executiva de TI do Ano na categoria Mundo Híbrido

Case de telemedicina confirma que tecnologia não é apenas ferramenta de suporte, mas parte fundamental da entrega do negócio da empresa

Publicado em 23 de abril de 2021

Lílian Quintal Hoffmann, diretora-executiva de Tecnologia e Operações da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, foi eleita Executiva de TI do Ano na categoria Mundo Híbrido pela IT Mídia. A premiação, realizada desde 2001, identifica e homenageia os profissionais que mais se destacaram no último ano, contando, por meio de projetos bem-sucedidos, como a tecnologia alinhada à estratégia da organização é engrenagem fundamental para a transformação e alcance dos objetivos das corporações.

A executiva foi eleita pelo case Digital Care Delivery – Começando pela Telemedicina. “É um orgulho receber essa premiação, especialmente num momento tão desafiador pelo qual estamos passando. Muitas pessoas deixaram de procurar os serviços de saúde, o que acarretou uma série de complicações para muita gente, especialmente aqueles pacientes com doenças crônicas. Por isso, rapidamente nós colocamos de pé um modelo que permitiu às pessoas continuarem cuidando da própria saúde. A tecnologia conseguiu efetivamente aportar ajuda no combate à Covid-19”, comemora a executiva.

Além do desafio regulatório, a implantação da telemedicina também venceu desafios culturais e tecnológicos. “Os órgãos regulatórios flexibilizaram as normativas e as plataformas de telemedicina estavam disponíveis. Mas não queríamos executar apenas a "tele" e sim a telemedicina de verdade”, explica Lílian. “Fazer uma videoconferência é simples, mas fazer telemedicina é mais complexo. Não basta apenar ligar uma câmera e atender. É necessário prestar um verdadeiro cuidado digital, atender o paciente em suas necessidades e ter a ferramenta certa. A tecnologia deve ser entendida como meio e não como fim. O fim continua sendo fazer uma medicina de ponta”, lembra ela.

A entrega do cuidado digital exigiu a criação de um grupo multidisciplinar que elaborou protocolos médicos, modelos de atendimento, integração de base de dados, certificação digital e outros processos que ofertassem ao paciente uma experiência digital similar à experiência presencial, um mundo híbrido de cuidado.

A telemedicina foi implantada inicialmente para os colaboradores da BP e familiares. Depois, ampliado para associados e pacientes oncológicos, ampliando paulatinamente as especialidades até chegar também ao Pronto Atendimento Digital. Atualmente, cerca de 10% dos atendimentos da BP são feitos por telemedicina, enquanto os atendimentos a colaboradores já são 60% feitos dessa forma.

A tendência é de ampliação do serviço para monitoramento e acompanhamento dos pacientes. “Temos uma terceira onda, pós-Covid, que demanda um acompanhamento dos pacientes que tiveram a doença. Por isso, a meta é ampliar a capilaridade do serviço e testar dispositivos que possam aprimorar a captura de dados para exames físicos desses pacientes.” conclui a executiva da BP.