PET-CT

O que é?

É um exame que produz imagens de alta qualidade do corpo ao combinar a tecnologia da tomografia por emissão de pósitrons (PET, sigla do inglês positron emition tomography) com a tomografia computadorizada (CT, sigla do inglês computed tomography). A grande vantagem desse método híbrido é a obtenção de informações metabólicas e anatômicas num mesmo estudo, dando maior precisão diagnóstica.

No procedimento é usado um radiofármaco, substância que facilita a observação dos tecidos e órgãos. Quando absorvido pelas células, o material emite radiação, que é captada pelo aparelho e transformada em imagem.

Não raramente, o PET-CT detecta doenças antes que apareçam em outros exames de imagem.

Para que serve?

Oncologia, Cardiologia e Neurologia são as principais áreas de aplicação do PET-CT.

Em Oncologia, ele é indicado para diagnosticar o câncer de forma precoce, monitorar a evolução de tumores, aferir a existência de metástases, a eficácia de tratamentos ou a reincidência da doença. Entre os tumores que podem ser investigados pelo PET-CT estão os de cabeça e pescoço, cérebro, pele, pulmões, esôfago, tireoide, pâncreas, próstata, sistema linfático e região colorretal.

Na Cardiologia, o PET-CT é indicado principalmente em casos de infarto, permitindo avaliar os músculos do coração afetados e a possibilidade de realização de cirurgia de revascularização do miocárdio.

Atuação importante também em Neurologia, sendo o exame indicado para análise da atividade cerebral para diagnosticar a presença de tumores, doença de Alzheimer e convulsões.

O PET-CT é usado, ainda, para a pesquisa de inflamações e infecções, principalmente nos casos de endocardite, prótese vascular e febre de origem indeterminada.

Como é feito o exame?

Para realizar o exame, o paciente é orientado a usar roupas confortáveis (ou vestir um avental) e retirar todos os objetos de metal, incluindo cintos, óculos e próteses dentárias.

A primeira etapa é a injeção do radiofármaco, que percorre o organismo até chegar à região onde está a doença. Esse processo leva em média 60 minutos, durante os quais o paciente permanece em repouso. Terminada essa fase, ele segue para a sala de exame, onde deita em uma mesa que desliza para dentro do tomógrado, um aparelho em formato de tubo. Nesse percurso, são captadas as imagens que mostram como pontos brilhantes as áreas que concentram o material radiotivo. A varredura demora em média 25 minutos, podendo haver necessidade de imagens complementares, a pedido do médico responsável pelo exame.

Dependendo da área investigada, é necessário utilizar uma substância de contraste iodado, que é injetada na veia no momento do exame.

Qual o preparo necessário?

Em geral, é necessário um jejum de seis horas. Vinte e quatro horas antes do procedimento, é necessário suspender as atividades físicas e evitar o consumo de pão, massas, arroz, batata, doces, derivados de leite, frutas e outros alimentos ricos em carboidrato. Dependendo da medicação em uso, o paciente também será orientado a suspendê-la no dia anterior ao exame.

Nos dias frios, é importante estar bem agasalhado para evitar a ativação de mecanismos que podem alterar o metabolismo corporal e prejudicar os resultados.

Como funciona o equipamento?

Esse exame utiliza um tomógrafo de emissão de pósitrons, que trabalha em sincronia com um tomógrafo computadorizado. Enquanto o primeiro revela as funções biológicas e metabólicas do organismo, o segundo faz um exame anatômico, mostrando o tamanho e formato das partes investigadas. A junção dessas duas técnicas gera uma imagem que permite ao médico visualizar as áreas afetadas pela doença, pois elas apresentam o metabolismo mais ativo e maior circulação sanguínea.

Dentro da estrutura circular do tomógrafo, existem diversos detectores de radiação. Esses dispositivos emitem um breve pulso de luz todas as vezes que captam um raio gama (tipo de radiação eletromagnética) vindo do radiofármaco absorvido pelo corpo do paciente. O contador de pulsos acoplado ao tomógrafo coleta as imagens, que aparecerão como manchas ou regiões de brilho mais intenso nas áreas em que houver lesões.

Quais são os nossos diferenciais?

Somos completos quando o assunto é PET-CT. Fomos um dos pioneiros na introdução desse exame no País, acumulando mais de 12 anos de experiência.

Realizamos várias modalidades do exame (oncológicos, cardiológicos e neurológicos) tanto em adultos como em crianças, dentro de uma estrutura própria. Vale destacar que poucos serviços oferecem PET-CT pediátrico e PET-CT cardiológico.

Trabalhamos com aparelhos de última geração e uma equipe multidisciplinar especializada, formada por médicos, biomédicos, físicos médicos, enfermeiros e técnicos de Enfermagem. Os laudos são muito completos, elaborados por dois profissionais experientes – um médico nuclear e um radiologista. O PET-CT neurológico é avaliado conjuntamente com um neurorradiologista.

Graças à integração com os serviços hospitalares da BP, realizamos o PET-CT com anestesia, atendendo tanto pacientes externos como internados. Sempre que possível, utilizamos contrastes iodados para melhorar a qualidade e a especificidade do procedimento.

Realizamos estudos com diversos radiofármacos, entre o PSMA-Ga68 e o Dota-Ga68 (que poucos lugares oferecem), a fim possibilitar a realização de vários exames oncológicos, incluindo tumores neuroendócrinos e de próstata.

Tanto pacientes quanto médicos têm a facilidade de acesso aos resultados online, incluindo laudo e imagens.

Por fim é importante destacar nossas pesquisas clínicas de introdução de novos radiotraçadores para PET-CT no mercado brasileiro, que poderão beneficiar vários pacientes oncológicos no futuro.

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